Segundo dia do seminário “Amazônia: a região de Carajás” promoveu debates no instituto de ciências humanas e no instituto de geociências e engenharias nesta terça-feira

Envolvendo um número significativo de docentes e pesquisadores da Universidade Federal do Sul e Sudeste do Pará, o seminário “Amazônia: A região de Carajás” promove uma discussão de diversas áreas do conhecimento, que corresponde ao livro homônimo, que reflete sobre a região de Carajás. O seminário ocorre durante os dias 16, 17, 18, 19 e 20/10, com debates fomentados por pesquisadores, autores dos capítulos. Nesta terça-feira (17/10), no período diurno, as sessões ocorreram no auditório da Unidade I, com a participação da comunidade acadêmica do Instituto de Ciências Humanas (ICH). 

A segunda sessão teve como eixo central a temática “Região, aspectos teóricos e históricos”, com a moderação do prof. Marcus Mariano. A mesa discutiu o capítulo “A importância Heurística da região, uma nota”, do autor prof. Dr. Marcos Alexandre e comentado pelo prof. dr. Rogério Miranda. Além disso, discutiu-se também acerca do capítulo “O passado autoritário e seis rastros: 50 anos da Guerrilha do Araguaia”, do autor prof. dr. Janailson Macêdo, com comentários do prof. Reginaldo Cerqueira. 

A terceira sessão, por sua vez, discutiu as questões do “Ensino e escola” na região e teve como moderador o prof. Davison Hugo. Foram discutidos dois capítulos que refletem as práticas educacionais, sendo o primeiro, da autora profa. Vanja Elizabeth Sousa Costa, “Letramento precário: uma faceta da configuração da região de carajás”, comentado pelo prof. Cloves Barbosa. O segundo texto debatido nesta sessão foi escrito pela profa. Rosemeri Scalabrin e é denominado “Para superar abismos no ensino: um outro modo de organizar e construir conhecimento", comentado pelo prof. Tiese Teixeira. 

O debate ocorrido no período da tarde, além do público do ICH, contou também com discentes do Instituto de Estudos em Desenvolvimento Agrário e Regional (IEDAR). 

Durante a tarde, a quarta sessão trouxe um eixo único, denominado “Tópicos da história regional” com a moderação do prof. Giovanni Gomes. No entanto, contou com a presença de nove pesquisadores entre comentadores e autores do artigo, mostrando a essência de pluralidade nos pontos de vista que compõem a obra em debate. No primeiro momento, foram debatidos dois artigos. O artigo “Alteridades e outridades na região de Carajás” das professoras Flávia Marinho Lisbôa e Idelma Santiago, que foi comentado pela profa. Tatiane Costa. Ocorreu, também, a discussão sobre o texto “Do pentecostalismo à terra de realização”, do autor prof. Fernando Arthur, com comentários do prof. Jerônimo Silva. 

No segundo momento, a quarta sessão permaneceu nos debates sobre a história regional. O primeiro artigo “Privatizações de terra na Amazônia: O caso dos Polígonos dos Castanhais” do autor prof. Maurílio Monteiro e comentado pelo prof. Haroldo de Souza. Logo após, houve a discussão do artigo “Ajuste espacial e temporal na Amazônia: reflexões sobre fronteira do capital e des-re-configurações territoriais”, dos autores Humberto Miranda, Evaldo Gomes e Fernando Michelotti. O autor presente no debate foi este último e o artigo foi comentado pelo prof. Bruno Malheiro. 

Para finalizar o dia de discussões do seminário, a quinta sessão ocorreu no período noturno no auditório do Instituto de Geociências e Engenharias (IGE), com eixo central “Inovação e economia regional”, contando com a moderação de Elias Fagury. O artigo apresentado nesta sessão foi “Inovação, crescimento econômico e competitividade na Amazônia: o caso da região de Carajás”, do autor prof. Maurilio Monteiro, com comentários dos professores José Elisandro e Hugo Pereira.

Texto: Laura Guido (Bolsista Lacam)